Descartes e o discurso do método
Bom senso é o mesmo que razão para Descartes, ou seja, é o poder de bem julgar e distinguir o verdadeiro do falso e é igual em todos os Homens. Relaciona- se bom-senso, verdade e método, e é naturalmente igual em todos os Homens, isto é, todos os humanos possuem razão. O facto de haverem opiniões diferentes não é, assim, devido a haverem pessoas com melhor senso, é sim devido a essas pessoas seguirem caminhos de pensamento diferentes ou não considerarem as mesmas coisas. Para chegar á verdade é preciso seguir um método e Descartes mostra qual foi o que ele usou. Se ele quiser chegar á verdade, tem de procurar em si próprio. A dúvida cartesiana é universal e radical (porque dúvida de tudo, no inicio), provisória (porque só vai duvidar até encontrar algo indubitável e evidente), metódica (porque é o ponto de partida do método), não prática (porque não se aplica ás ações). Para isso Descartes criou a moral provisória. É o ponto de partida do método porque Descartes duvida até encontrar algo indubitável e evidente.
No método cartesiano, a razão tem 2 poderes fundamentais: * Intuição intelectual (racional) à apreensão imediata de um objeto ou ser, que é presente imediatamente á razão à existência de ideias inatas (ideiam exclusivamente racionais). * Poder de raciocinar a construir cadeias de deduções/demonstrações Regras do método * Evidência: Só considerar o verdadeiro/evidente (claro e distinto) * Análise: dividir o mais difícil em parcelas pequenas para se tornar mais fácil de conhecer. * Síntese: Começar por conhecer as coisas mais simples e fáceis e ir gradualmente até conhecer as mais difíceis. * Enumeração: Fazer revisão geral para ter a certeza que nada foi omitido.
Descartes duvida das suas crenças por que: Os sentidos enganam-nos ás vezes; Os homens enganam-se a raciocinar por vezes; Quando