Descartes 2 meditação

CENTRO UNIVERSITÁRIO ASSUNÇÃO – UNIFAI

ATIVIDADE AVALIATÓRIA

São Paulo

2013

Carlos Augusto de Andrade

Diego Medeiros

Gabriel Francisco Pita Godoy

José Cosme de Lima

Thiago Jordão da Silva

Thiago Wesley de Oliveira

Discurso do Método - Descarte

2ª Meditação

Atividade solicitada pelo professor Domingos Zamagna, como requisito avaliativo da disciplina de Discurso do Método sobre Segunda Meditação de Descarte.

São Paulo

2013

A segunda meditação de Descarte é dividida em três partes: a existência do eu, a natureza do eu e que a mente é mais fácil ser conhecida do que o corpo. A primeira parte esta descoberta que a partir do momento que eu penso, eu existo. E que este existir esta contida no pensamento. Descarte coloca o pensamento como condição necessária para atingir a certeza da própria existência, ou seja, o pensamento é a única atividade que atesta de maneira indubitável a existência do eu.

Ele se utilizará do método analítico que parte de premissas particulares para premissas universais, pois não se pode reduzir a proposição “para pensar é necessário existir” como sendo uma premissa menor pois assim poderá erroneamente declarar que a existência pode ser de qualquer coisa e não do próprio eu, exemplo:

Para pensar é necessário existir;
Pedro pensa;
Portanto, Pedro existe.

Tal silogismo pode por em duvida a premissa menor, que é o fato de “Pedro pensar”, pois o certo seria deslocar o “eu penso” para uma premissa maior que ateste a existência do eu no próprio sujeito, que seria o sujeito pensamente que existe, exemplo:

Para pensar é necessário existir;
Eu penso;
Portanto, eu sou.

Assim, a proposição do “penso logo existo” é uma verdade que não precisa de nenhuma mediação, pois a transparência do eu a si mesmo esta indicado no pensamento,