Descarte e manuseio de material de laboratório
O descarte e manuseio dos produtos químicos são os itens que mais exigem cuidados e precaução, pois, num laboratório, é manipulada e descartada uma grande variedade de substâncias químicas, com as mais diferentes propriedades físicas e químicas. Surge então, a necessidade da adoção de uma sistemática que proporcione condições para minimizar os riscos. Para isto deve-se conhecer a interação entre os produtos químicos, seus comportamentos em diferentes condições (temperatura, umidade, incidência direta de luz solar), e sua toxicidade.
Quando as propriedades físicas e químicas dos são ignoradas, os riscos podem aumentar de tal forma que acidentes como explosões, emissões de gases tóxicos, incêndios, tornam-se inevitáveis.
Quando se trabalha com substâncias voláteis (baixa temperatura de vaporização) ou com reações que desprendam produtos gasosos, faz-se necessário o uso de uma capela de exaustão. Esta é um artefato que impede que os vapores de qualquer substância espalhem-se pelo laboratório, pois quando se trabalha em seu interior, estes são sugados por um exaustor localizado na parte superior da capela. Quanto ao risco que apresentam os reagentes mais comuns, encontrados em escolas de 1o e 2o graus, podem ser classificados em quatro grupos:
INFLAMÁVEIS: São substâncias que facilmente entram em combustão (“pegam fogo”), e por isso podem facilmente propagar ou provocar incêndios. Como exemplos mais comuns podem ser citados o metanol, o etanol, a acetona, e o éter. Devem ser mantidas longe de bicos de gás acesos, chispas e outras fontes de alta temperatura.
CORROSIVOS: Estes produtos são classificados segundo a intensidade da destruição de pele intacta e sadia provocada em um tempo determinado. Em geral, estes produtos atacam o recipiente que os contém. Alguns são voláteis e reagem violentamente com a umidade do meio. Deve-se evitar o contato com os olhos, pele e roupa. Os recipientes que contém estes produtos