DESCARTE DE MEDICAMENTOS Uma visão Jurídica, Ambiental e Social
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO 9 REFERÊNCIAS 10
1 INTRODUÇÃO
Um assunto que tem ganhado a atenção dos governantes, das autoridades da área da saúde e dos ambientalistas e, também, se propagado pela mídia é o descarte de medicamentos em locais impróprios. Mais de 70% da população descarta os medicamentos no lixo comum, no vaso sanitário, em terrenos baldios, enterram, queimam e de tantas outras formas inadequadas.
Retrocedendo à antiguidade veremos que a população mundial era bem menor, a expectativa de vida era bem baixa, não se tinham as tecnologias que possuímos hoje, a saúde era atrelada ao misticismo, a religião e até aos fatores sociais. Doenças surgiam e a taxa de mortalidade era elevada, tomam-se como exemplos, a peste negra e a gripe espanhola, por esses fatores o crescimento populacional se mantinha estável.
Com o advento da Revolução Industrial este quadro mudou, surgiram avanços tecnológicos, na área da saúde e em outras áreas, fabricações de remédios, pesquisas que desenvolveram vacinas, surgiram campanhas e erradicação de doenças. A alta produção de bens e serviços possibilitou às pessoas levarem uma vida mais confortável, com a diminuição da mortalidade e aumento da população mundial, chegando ao impressionante número de sete bilhões.
Por outro lado, este crescimento apresenta-se como desordenado e trouxe graves problemas sociais, ambientais e econômicos, pois para suprir as necessidades das pessoas é necessária uma produção cada vez maior de alimentos, por exemplo, uma grande exploração dos recursos naturais em uma velocidade que a terra não tem capacidade de recuperar na mesma proporção. Outro grande problema é a geração de resíduos sólidos, o consumismo imposto pela industrialização gera um grande volume de lixo, são embalagens de papel, plásticos, vidros e uma gama