Descarte de Madicamentos

1. INTRODUÇÃO

Desde os tempos mais antigos sabemos que a procura pelo tratamento das principais doenças que acometem a humanidade é grande, se tornando uma preocupação constante da população. Basicamente os recursos encontrados naquela época eram naturais, de origem das plantas, de minerais e animais. A principal contribuição para o avanço da terapêutica nos dias atuais veio da utilização das plantas medicinais, contudo, foi somente no século XIX que se iniciou a pesquisa pelos princípios ativos que estas plantas continham, criando assim os primeiros medicamentos com as características que conhecemos atualmente. O marco histórico desta evolução foi a descoberta da salicina, com efeito analgésico e antitérmico, feito por Rafaele Piria, em 1829, a partir da planta Salix Alba. A partir da salicina foi realizada a primeira modificação estrutural, originando o ácido salicílico em 1839 e sintetizando a aspirina em 1897. Nasce então a famosa e poderosa indústria farmacêutica na Alemanha e também a primeira patente que se tem conhecimento na área de medicamento. Nas primeiras décadas do século XX, surgem de forma não planejada, outras descobertas importantes de alguns medicamentos que marcaram a história da humanidade. Entre outros, pode ser mencionado a descoberta da sulfonamida, e mais tarde da penicilina por Alexander Fleming em 1928. (João B. Calixto & Jarbas M. Siqueira Jr).
Em 1988, onde ocorre a criação do SUS, a saúde passou a ser um direito do cidadão e um dever do estado, devendo o ultimo a garantia para a população o pleno acesso universal e equitativo ás ações e serviços de saúde. Desde então, o Brasil vem passando por importantes transformações na saúde, destacando-se a elaboração da Política Nacional de Medicamentos, sendo considerada o primeiro posicionamento formal e abrangente do governo brasileiro sobre a questão de medicamentos no contexto da reforma sanitária. A PNM foi formulada com base nas diretrizes da Organização Mundial da Saúde,