Desastres
Segundo (Beck, 1996) a ciência torna-se cada vez mais necessária, mas em algumas situações ela é sempre insegura para a produção da segurança. E deixa uma pergunta no ar como a Psicologia pode contribuir para produzir segurança, quando a ciência se converte na maior fonte reprodutora de insegurança? Essa área não é da demanda da psicologia essa integração constitui o resultado do seu potencial de gerar aplicação, principalmente no momento em que a produção do conhecimento se converte na principal fonte de inovação do processo produtivo. Isso significa que, à medida que a ciência se converte num setor produtivo, este passa a orientar cada vez mais a atividade científica.
Segundo (Mattedi) Mais precisamente, vivemos numa sociedade que é consciente das ameaças que os desastres representam para a segurança das comunidades pela geração de conhecimento sistemático sobre as causas e conseqüências dos impactos, porém essa capacidade de auto confrontação não é homogênea, e distribui-se de forma desigual socialmente. Frequentemente, as populações mais carentes são as mais vulneráveis aos impactos dos desastres na medida em que existe um processo de institucionalização do risco: perdas provocadas por