Desastre radioativo Césio-137
O Instituto Goiano de Radioterapia se encontrava em ruínas no ano de 1987. Atraindo catadores de lixos para explorar o que restava dos equipamentos, que foram abandonados de forma negligente. No mesmo local, em setembro de 1987, alguns catadores encontraram uma cápsula pesada que parecia reder uma boa quantidade de chumbo.
Passando alguns dias, os catadores, depois de tentarem em vão desmontar a cápsula, a venderam para um ferro-velho. O ferro-velho de Devair Ferreira. Naquele lugar, parte da máquina foi desmontada. Durante a noite, Devair percebeu que um brilho transcendente era emitido pela cápsula. Um pó de cor azul brilhava intensamente na escuridão do quintal. Ficou encantado, curioso e surpreendido. Mal sabia que o brilho mágico se tratava do Césio-137. Esse elemento é altamente radioativo e perigoso, podendo causar infertilidade e, até mesmo, câncer.
Ainda surpreso com a magnitude da beleza do pó, mostrou para a sua esposa e foi inevitável, ela também ficou embasbacada com o brilho que o elemento emitia. Completamente alheios ao perigo, revelaram a descoberta para parentes e vizinhos. Que, encantados com o pó, levavam um pouco para as suas casas. Dessa forma, a transmissão foi facilmente dada. E, ainda, ninguém sabia que estava carregando um pouco da morte pelas ruas, casas e lugares da cidade. Estavam à beira do caos.
Aos poucos, os sintomas foram aparecendo: náuseas, dores de cabeça, diarreia. Isso era comum a todos que tiveram contato com a cápsula. Levando Maria Gabriela, esposa de Devair, a pensar que o causador dos sintomas era o pó tão admirado por todos. Por isso, levou a cápsula para a