Desastre ambiental
Toneladas de peixes e crustáceos morreram neste fim de semana no rio Potengi, naquele que pode ser um dos maiores desastres ambientais da história do Rio Grande do Norte. A causa da mortandade ainda é desconhecida, mas acredita-se estar relacionada ao despejo ininterrupto - muitas vezes clandestino - de dejetos no leito do rio.
A bióloga Rose Dantas, que faz um trabalho permanente de monitoramento do Potengi, foi uma das primeiras a chegar ao rio neste domingo. "Eu sabia que isso iria acontecer. Venho alertando órgãos públicos sobre esse despejo indiscriminado de dejetos há anos, mas ninguém nunca valorizou minhas denúncias. Agora estamos diante de uma tragédia ecológica e social", falou. A bióloga chegou a chorar quando viu a quantidade de animais mortos.
O desastre atinge diretamente centenas de famílias que tiram seu sustento do rio Potengi. O pescador Francisco Alves de Vera, de 60 anos, disse que não sabe como vai "ganhar dinheiro daqui para frente". "Minha vida toda sobrevivi graças ao que tiro todos os dias desse rio. Agora, com esses peixes mortos e com a água poluída, não sei como vou pôr comida na mesa para os meus filhos", lamentou.
Há possibilidade de um inquérito policial ser instaurado na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente(Deprema). Procurada pelo Nominuto.com, a promotora pública de Defesa do Meio Ambiente, Gilka da Mata, disse que vai acompanhar as investigações. "Nosso objetivo a partir de agora é saber o que realmente houve e punir os responsáveis".
Aquecimento solar: mais economia e menos impacto ambiental
Além de somar menor impacto ambiental, a energia solar para o aquecimento de água pode ser uma opção sustentável e economicamente viável para os empreendimentos que exigem o consumo de água quente. Solução não só para as grandes empresas, mas também para pequenos comerciantes.
Benefícios ambientais do uso do aquecimento solar
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