Desafios do pré-sal
Desafio logístico do pré-sal é tema de debate na conferência
Redação/ Maria Fernanda Romero - 10/11/2011
As imensas oportunidades para a indústria e para a contratação de novos profissionais para o mercado de petróleo, gás e indústria naval e offshore foi tema de debate na tarde de ontem (9) na quarta edição da Niterói Naval Offshore. A necessidade de um planejamento logístico eficiente para diminuir a complexidade das operações e a importância da qualificação profissional e do conteúdo local para garantir o desenvolvimento do país foram os destaques dos painéis.
O gerente executivo da Transpetro, Paulo Penchiná, explicou que frente as descobertas do pré-sal a empresa têm que rever todo o modal logístico para suprir a produção de petróleo e gás a uma distância tão grande da costa e esse é o principal desafio da companhia.
Penchiná destacou que tem sido muito repensado a logística de transporte de cargas e pessoal para as plataformas no pré-sal com segurança. Segundo ele não existe um modelo em prateleira, é um trabalho pioneiro que resultará em novas tecnologias e a Transpetro pensou num terminal oceânico - Unidade Offshore de Transferência e Exportação (UOTE) - a cerca de 100 quilômetros da costa, no meio do caminho, para fazer o abastecimento de navios no mar.
"A unidade será instalada na Bacia de Campos, a 80 km da costa e funcionará como um terminal oceânico. Boa parte do óleo produzido nesta área vai para exportação e com a UOTE, parte do óleo não precisará passar por terra quando transportado, e a outra virá para nossas refinarias, como a do Comperj”, explicou.
A unidade terá a função de receber óleo através do FSO, que poderá armazená-lo temporariamente ou transferi-lo para outra embarcação atracada as monoboias. O transbordo também poderá ser feito através das monoboias.
O gerente da Transpetro comentou ainda sobre a utilização de hubs para a logística do pré-sal, tanto para o diesel usado nas plataformas,