desafio profissional
Capítulo I – Um império dentro do próprio império
Mauá era idolatrado e reverenciado na Inglaterra e França, mas era visto com desconfiança no Brasil, porque se dava essa desconfiança?
Devido a sua falta de habilidades para a política, o Barão entendia que o povo se orgulhava dos trens e navios a vapor, sem o toque moderno e também sabia da falta de interesse público dos conservadores que eram protegidos pelo imperador. Essa hostilidade e desconfiança se davam então pelo atraso cultural da sociedade.
Sendo assim, mesmo caminhando em campo minado o Barão fez o que pode se chamar de reengenharia nas suas empresas, nascendo então a Mauá & Cia.
Capítulo II – De Arroio Grande ao Rio de Janeiro
Quem foi o comerciante escocês Richard Carruthers na história de Barão de Mauá?
Era o sócio, amigo e conselheiro de Barão de Mauá. Foi seu antigo amo e senhor, dono de fazendas de café.
Era um empreendedor endinheirado, maçom azul, da mesma corrente liberal de José Bonifácio de Andrada e Silva, acostumado a circular nos bastidores do poder e a partilhar dos segredos da elite, comprava mercadorias na Europa para vender no Brasil. Exigente, obcecado pelo controle do caixa, mas de refinada formação literária e perfeitamente sintonizado com as teorias e ideias que prometiam transformar definitivamente o curso da história, não demorou em perceber na face juvenil do diligente empregado uma personalidade singular, talhada para progredir.
Como foi a adesão do Barão à Revolução Farroupilha?
Em 1835, Carruthers reuniu os empregados, anunciou que voltaria para Escócia e passaria a responsabilidade dos negócios ao Irineu Evangelista de Sousa, Barão de Mauá.
Era época das regências e o País explodia em revoltas atiçadas pelos liberais e pela pólvora dos ideais republicanos. No olho do furacão, o Rio Grande do Sul, na esteira da Revolução Farroupilha, ensaiava a proposta de uma república independente. A adesão de Irineu à