Desafio Profissional Servi O Social
Observando as mudanças da sociedade ao longo dos tempos, a família vem apresentando constantes transformações e novas configurações . Percebe-se que a família nuclear ainda é predominante, mas nos deparamos cada vez mais com o surgimento de “novos” arranjos familiares; novas maneiras de ver e ser família. Estes novos arranjos baseiam-se mais no afeto e nas relações do conviveo cotidiano do que em laços consangüinidade .
Estas mudanças acabam por repercutir no exercício não só da maternidade, mas também da paternidade. Por um lado, percebe-se o crescimento da participação dos homens na criação dos filhos, não exercendo só o papel historicamente delegado a eles, de provedores e procriadores, mas se envolvendo também na questão do cuidado e do afeto. Por outro lado, diante de uniões desfeitas, gravidez na adolescência, mulheres que estão se tornando chefes de família, entre outros fatores, percebemos que o homem tem se ausentado nas relações com seus filhos, seja pelo abandono, separação, morte ou negligência. Assim vivenciamos um momento contraditório de “pais cuidadores” e “pais ausentes”.
A separação entre as fases da criança e da adolescência é uma “pratica” moderna, ocorreu somente nos últimos séculos. Tão logo a criança