Desafio para a formação de professores: alunos surdos e ouvintes na mesma sala de aula?
Ao assumir a difícil tarefa de ensinar a todos os seus alunos em sala de aula e levando em conta suas individualidades e peculiaridades de aprendizado e desenvolvimento, o professor assume um compromisso para o qual muitas vezes não foi preparado e torna-se latente a necessidade de não ignorar o aluno surdo presente em sala e levar em consideração a importância de qualificar o professor para que o mesmo esteja preparado para receber em sala e compartilhar o conteúdo em LIBRAS com aqueles alunos surdos. A interação em sala, e em sociedade, dá-se por meio dos processos comunicativos estabelecidos. Como imaginar a educação do surdo sem o principal meio de comunicação, a língua de sinais? Sem ela o processo de compreensão e interação fica comprometido, o que irá acarretar em significativa perda no processo de aprendizagem.
Quando falamos de formação de professores devemos lembrar que ela não será recebida ‘como um pacote fechado que se pode abrir e nele encontrar objetos dos quais precisamos para uma ou outra tarefa’. O professor deverá receber todo apoio necessário para que sua formação possa ter o maio aproveitamento possível e deve-se esclarecer a necessidade da inclusão e inserção em sala de aula, já que não basta apenas colocar o aluno apenas na sala de aula e esperar que ele aprenda sozinho ou absorva o que o professor esteja ensinando, é preciso trabalhar em equipe: família, escola e comunidade. A interação de todos com certeza irá favorecer a aprendizagem dos alunos, sejam eles surdos ou ouvintes. Mas é necessário reforçar a importância da mudança na pedagogia ao envolvermos alunos surdos, o processo não deverá ser o mesmo utilizado no currículo ouvinte. Adequações deverão ser realizadas e significativas para a contribuição efetiva na prática.
Porém podemos ver que, embora propostas de melhorias na formação de professores estão sendo feitas, a realidade nem