Derrame Pleural
O derrame pleural, ou água na pleura, é caracterizado pelo acúmulo excessivo de líquido no espaço entre a pleura visceral e a pleura parietal. De acordo com a composição química, ele pode ser classificado em: Transudato: quando não há lesão no espaço pleural nem sinal de células inflamatórias.
Exsudato: causado pelo aumento da permeabilidade dos vasos da microcirculação e com presença de células inflamatória.
Causas
As causas mais comuns dos derrames pleurais são a falta de algumas proteínas que ajudam a manter a água dentro dos vasos sanguíneos e a obstrução de canais responsáveis pelo escoamento do líquido pleural. Tumores, infecções, sangramentos e doenças cardíacas, renais ou hepáticas são também causas possíveis da enfermidade.
Sintomas
Os sintomas do derrame pleural podem variar bastante. Os mais característicos são falta de ar (dispneia), mesmo em repouso; cansaço na realização de esforços; dor para respirar, especialmente nas inspirações profundas (a chamada dor pleurítica). Em casos mais graves, pode ocorrer uma elevação entre as costelas, como se a pele estivesse sendo empurrada para longe do tórax.
Diagnóstico
O diagnóstico do derrame pleural tem como base o exame físico do paciente e os resultados dos exames de sangue, do líquido pleural, da radiografia de tórax e, se necessário, da toraconcentese acompanhada de biópsia.
Tratamento
A maioria dos derrames pleurais se resolve em pouco tempo, com o tratamento da doença que os provocou (pneumonia ou doença cardíaca, por exemplo). Entretanto, alguns casos requerem cirurgia ou a colocação de drenos no tórax.
Exercícios de