Derrame Pleural
INSTITUTO CENECISTA DE ENSINO SUPERIOR DE SANTO ÂNGELO (IESA)
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
FABIANA OTO
SOLANGE DIANE ROHENKOHL
TRABALHO DE ANATOMIA
DERRAME PLEURAL
Santo Ângelo
2014
2
INTRODUÇÃO
O derrame pleural é definido como o acúmulo anormal de líquido no espaço pleural formado entre as pleuras visceral e parietal. É uma condição de alta prevalência na prática clínica, que pode ocorrer como consequência de doenças agudas ou crônicas primárias da pleura, dos pulmões, de outros órgãos intratorácicos ou por doenças sistêmicas. As causas mais comuns de derrame pleural são insuficiência cardíaca congestiva, pneumonias, neoplasias, tuberculose e embolia pulmonar.
3
CAUSAS DA PATOLOGIA
Cada pulmão está envolto por uma membrana delicada ou saco seroso completamente fechado, a Pleura, que apresenta dois folhetos: a Pleura Pulmonar, que reveste a superfície do pulmão e mantém continuidade com a Pleura Parental, que recobre a face interna da parede do tórax.
Entre as duas pleuras há um espaço virtual, a Cavidade da Pleura contendo uma camada muito fina de espessura capilar de líquidos, permitindo e facilitando o deslizamento suave dos pulmões dentro da caixa torácica, quando se enchem e esvaziam de ar nos movimentos respiratórios.
A pleura é altamente vascularizada e seu líquido é periodicamente renovado a uma taxa de 0,6 ml/h, e são nos micro vasos sanguíneos que acontece a irrigação da pleura, responsáveis por trazer e levar o líquido pleural, mantendo sempre um volume constante dentro da cavidade.
Segundo conclusões do Dr. Drauzio Varella, as causas mais comuns dos derrames pleurais são a falta de algumas proteínas que ajudam a manter a água dentro dos vasos sanguíneos e a obstrução de canais responsáveis pelo escoamento do líquido pleural. Tumores, infecções, sangramentos e doenças cardíacas, renais ou hepáticas são também causas possíveis da enfermidade.