Derivativos
No mercado de câmbio, por exemplo, os derivativos são aplicações que "derivam" do valor do dólar.
Há vários tipos de operações, mas três são mais conhecidas: mercado a termo, mercado futuro e mercado de opções.
Veja como funcionam, de forma simplificada, as operações no mercado de câmbio.
1) Mercado a termo: duas pessoas assumem compromisso de compra ou venda de dólares em determinada data futura, a um preço prestabelecido. O compromisso é cumprido na data combinada.
2) Mercado futuro: um investidor pode comprar um contrato de venda ou de compra de dólar a determinado preço em determinada data, mas pode vendê-lo a outro investidor antes do prazo estabelecido, o que aumenta o número de negócios -e, portanto, a liquidez desse mercado.
3) Mercado de opções: neste caso o investidor compra o direito de comprar ou vender dólares por um determinado preço numa determinada data. Ele paga uma quantia por esse direito, mas não é obrigado a exercê-lo. Por outro lado, quem vendeu a opção é obrigado a cumprir o acordo, caso o comprador queira executar a operação.
Por exemplo, uma pessoa compra a opção de compra de dólar a R$ 2 daqui a três meses e paga R$ 0,05 por esse direito. No prazo final, se o dólar estiver custando mais que R$ 2,05, ela exerce o seu direito e consegue gastar menos para comprar a moeda, ou comprá-la mais barata e lucrar com isso.
Se, por outro lado, o dólar estiver valendo R$ 1,90, ela desiste da sua opção de compra. Nesse caso, perde os R$ 0,50 que já pagou para assegurar o direito.
PARA QUE SERVE
Os derivativos são negociados principalmente com duas funções: proteger-se de uma variação no preço de um ativo ou simplesmente obter lucros -o que se costuma chamar de especulação.
No primeiro caso, por exemplo, uma empresa com dívidas em dólar a serem pagas em seis meses pode garantir, desde já, a cotação do dólar, comprando um