Derivativos
DERIVATIVOS
Apresentação
Os mercados derivativos vêm adquirindo importância para todos os agentes econômicos, impulsionados pela necessidade de encontrar mecanismos de proteção contra o risco de oscilação de preço.
Atenta a essa demanda, a BM&F decidiu publicar um folheto introdutório, englobando as quatro principais modalidades de derivativos, a fim de esclarecer os fundamentos para utilização desses mercados.
O que são derivativos? Para que servem? Por que utilizá-los? Quais são as modalidades operacionais existentes? Como funcionam e como operá-las?
Estas são algumas das perguntas cujas respostas estão neste folheto, que tem o objetivo de introduzir o leitor no universo dos mercados derivativos e seu imenso potencial como ferramenta de investimento e administração de risco. Edemir Pinto
Diretor Geral
MERCADO DE
DERIVATIVOS
O QUE É MERCADO DE DERIVATIVOS
1. O que são derivativos
Você já deve ter percebido que a palavra “derivativo” é utilizada em várias situações, para descrever, às vezes, coisas diferentes. Isso provoca confusão para as pessoas menos acostumadas ou mais distantes do jargão do mercado financeiro. Um dos significados dessa palavra é “relativo à derivação”. Antes de ingressar na discussão sobre o tema, vejamos outras definições: Derivativos
Instrumentos financeiros cujo preço de mercado deriva (daí o nome) do preço de mercado de um bem ou de outro instrumento financeiro.
(Dicionário de Derivativos, José Evaristo dos Santos. Editora Atlas, 1998).
Instrumento ou produto derivativo
Contrato ou título conversível cujo valor depende integral ou parcialmente do valor de outro instrumento financeiro.
(Dicionário de Administração de Risco Financeiro, Gary L. Gastineau e Mark
P. Kritzman. BM&F, 1999).
Das definições acima, você tira a seguinte conclusão:
Os derivativos são instrumentos financeiros cujos preços estão ligados a outro instrumento que lhes serve de referência. Por exemplo: o mercado futuro