Derivadas Parciais
GRÁFICOS DE CONTROLE
1 - GRÁFICOS DE p e np
Os gráficos de p são utilizados quando estamos classificando as peças em defeituosas ou não defeituosas. Após coletarmos um determinada uma série de amostras (subgrupos racionais) de um determinada tamanho, contamos o número de peças defeituosas em cada amostra e determinamos a porcentagem de peças defeituosas (ou perfeitas) em cada uma delas. Em seguida, calculamos a média destas proporções. A seguir, calculamos os limites inferior e superior de controle da seguinte forma:
LSC =
L I C =
O LIC é considerado igual a zero quando seu valor for negativo.
Após estes cálculos, plotamos os valores dos limites superior e inferior de controle e o valor médio em um gráfico. Se o processo se mantiver estável, estes limites ficam valendo para as demais amostras que deverão ser colhidas em intervalos regulares. Em geral, para a cálculo dos limites controle, são coletadas de 20 a 25 amostras em intervalos regulares. O tamanho dessas amostras vai depender do número de peças defeituosas produzidas. Se este número for grande, uma amostra pequena já é suficiente; se for pequeno, necessitaremos de amostras de tamanho maior. O ideal é que um processo não apresente peças defeituosas. Assim, devemos sempre buscar implementar melhorias em um processo para que este índice decresça. O gráfico de controle de p, além de servir para controlar a estabilidade do processo, serve para detectar se as medidas de melhoria implementadas foram de fato efetivas. Se, ao invés de calcularmos a porcentagem de peças defeituosas nas amostras, optarmos por, simplesmente, contar o total destas peças, podemos construir o gráfico de np, calculando os limites da seguinte maneira:
LSC =
L I C =
A interpretação dos dois gráficos é a mesma. O número de subgrupos racionais é o mesmo dos gráficos de p e np. Também se leva em conta o critério discutido anteriormente para