Derivada de mariana
Era uma vez uma função que se chamava Mariana. Como toda função que se preza Mariana se apresentava por seu gráfico, aqui, nesta primeira figura; Mariana assinava f (x). (efe de xis).
O gráfico de Mariana tinha muitos pontos, todos iguais, cada um ocupando sua posição.
Mas tinha um ponto, o Ponto P, muito exibido que queria ser diferente.
Tanto incomodou e pediu para ser diferente que Mariana lhe disse:
Está bem, vou te dar uma reta tangente minha, passando por ti e só por ti.
O ponto ficou muito contente, mas quando Mariana lhe perguntou se ele tinha gostado, ele respondeu que não via a tal reta tangente.
Vocês sabem por que o ponto não via a reta tangente?
É que o país do ponto é muito pequeno... Vocês querem conhecer o país do ponto?
Para viajar ao país do ponto nós precisamos olhar o ponto bem de pertinho... Temos de usar um microscópio muito, muito forte.
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Então ampliamos o mundo do ponto na segunda figura.
O mundo do ponto chama-se Mônada.
Na Mônada mora só um ponto; não pode ter dois para não brigarem.
Na Mônada moram também muitas figuras, que obedecem ao ponto: quadrados, triângulos, círculos...
Todos os habitantes da Mônada são muito, muito pequenos, tão pequenos que nem se pode medi-los. Eles são chamados infinitésimos.
Foi então que Mariana explicou ao Ponto:
Olhe bem, você está, sim, vendo a reta tangente. É que na sua Mônada a reta tangente fica bem, bem grudadinha a mim. Por isso parece que sou eu.
O ponto focou satisfeito: olhava para Mariana e via a reta tangente; olhava para a reta tangente e via Mariana.
Porém, na Mônada do Ponto moravam dois infinitésimos muito travessos, o dx e o df.
O dx e o df viviam brigando, porque o dx só queria andar pra frente e pra trás e o df só queria andar pra cima e pra baixo. Cada um queria que o outro andasse como ele; os dois eram teimosos.
Para que eles parassem de brigar o Ponto chamou os