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Evolução genéticaNo Brasil o Melhoramento genético de Suínos teve início na década de 70, com a importação de animais da Europa e América do Norte. Foram construídas estações de testes de reprodutores suínos (ETRS) pela Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS). O principal objetivo era realizar o teste de desempenho dos suínos, avaliando os machos provindos de granjas de criadores de raça pura, observando seu desempenho no ganho de peso diário e conversão alimentar individual dos 30 aos 100kg e espessura de toucinho aos 100kg de peso vivo. Por fim, os melhores animais retornavam as granjas de origem e eram comercializados pelos criadores ou destinavam-se às ABCS. Atualmente grandes empresas vêm trabalhando com marcadores moleculares, além de programas estatísticos de genética quantitativa, reprodução artificial e controle de sêmen. Um marcador genético pode ser definido como um segmento específico e conhecido de DNA, que associa a presença de um ou mais genes a um efeito importante sobre determinada característica do animal. É um mecanismo direto para identificação do genótipo (constituição genética) dos suínos para característica de interesse, características essas que pode não se expressar ou não ser medidas no indivíduo avaliado.
O melhoramento genético é um meio disponível para melhorar a eficiência produtiva e reprodutiva dos suínos.
O uso de cruzamento aponta como principais vantagens a heterose, a incorporação de material genético desejável em apenas uma ou mais gerações e a utilização da complementaridade, associando-se características desejáveis de duas ou mais raças ou linhagens.
Para que haja bons resultados em um programa de melhoramento genético de suínos deve-se adotar, por exemplo, uma estrutura baseada numa pirâmide organizacional composta pelos rebanhos Núcleo, Multiplicador e Comercial. O rebanho Núcleo é composto de raças puras ou linhagens sintéticas, onde há alta intensidade de seleção, com o propósito de maximizar o