Depressões intermontanas, interplanalticas semi-áridas
Introdução
Na década de 1960, o célebre geógrafo brasileiro Aziz Nacib Ab’Saber reuniu as principais características do relevo e do clima das regiões brasileiras, de modo a formar, juntamente com outros elementos naturais da paisagem, o que chamou domínios morfoclimáticos. Os domínios morfoclimáticos são a síntese de vários elementos naturais característicos a uma paisagem, o que lhe torna particular. Pelo Brasil, foram divididos em: Por ser formados por fatores naturais, entre os domínios não há fronteira exata e brusca mudança, mas sim áreas de transição, com características dos dois domínios separados. Um domínio morfoclimático é uma zona mais abrangente que um bioma, e num mesmo domínio podem-se reconhecer o bioma preponderante, o secundário e pequenos ecossistemas. No cerrado, por exemplo, a savana (cerrado) predomina, mas encontram-se também a caatinga e ecossistemas como matas de galeria (ciliares).
Segundo o IBAMA, o território brasileiro abriga sete biomas, três zonas de transição, 49 ecorregiões e inúmeros ecossistemas. Por ecorregião entende-se um conjunto de comunidades naturais, distintas geograficamente, que compartilham a maioria das suas espécies, processos ecológicos e condições ambientais similares.
Vegetação
É uma formação vegetal que pode ser encontrada na região do semi-árido nordestino. Está presente também nas regiões extremo norte de Minas Gerais e sul dos estados do Maranhão e Piauí. Logo, é típica de regiões com baixo índice de chuvas (presença de solo seco). Na língua dos primeiros habitantes do Brasil, "caatinga" quer dizer "mata branca", devido às amplas regiões de mata rala. Porém, por trás da aridez da área, esconde-se um território com enorme biodiversidade.
A caatinga é coberta por solos relativamente férteis. Embora não tenha potencial madeireiro, exceto pela extração secular de lenha, a região é rica em recursos genéticos, dada a sua alta biodiversidade. Por outro lado, o aspecto agressivo