Depressão.
350 milhões de pessoas com depressão no mundo;
A organização mundial da saúde aposta que em 2030 a depressão já será a doença mais comum do mundo;
Nosso estilo de vida gera angustia e tristeza;
“É uma coisa da nossa época. Depressão é a palavra que serve para tudo, as pessoas não sabem o que têm e dizem que estão deprimidas.”;
“A tristeza tem motivos, a depressão não tem motivo nenhum.”;
A pessoa não sente mais prazer em nada;
Na década de 1950 surgiu um substituto eficaz contra esse vazio da alma. Como na origem de tantos outros remédios, miraram aqui e acertaram ali. O Marsilid surgiu como uma tentativa de encontrar a cura para a tuberculose, mas quem o tomava ficava um tanto alegre;
Os evolucionistas acreditam que a depressão é uma característica do nosso cérebro, provocada por algo que nos ajudou a sobreviver: somos um bicho sociável.
Em comunidades mais simples, os índices de depressão são menores.
“Existe uma relação comprovada entre a falta de sol e a depressão. Não é à toa que nos países do norte europeu o índice de depressão é maior que aqui”, explica Raphael Boechat, psiquiatra e professor na Universidade de Brasília.
“A vida tinha um filtro cinza”, diz a publicitária Rachel Juraschi, descrevendo o que sente um depressivo.
A enxurrada de informação com que lidamos todo dia não deixa o cérebro descansar, o que aumenta chances de pane. Viver em um ambiente desgastante, com mais tempo dedicado ao trabalho do que a lazer é um atalho para a depressão.
Andrew Solomon, autor de O Demônio do Meio-Dia, um livro autobiográfico sobre depressão, diz que tudo pode funcionar, até tomar remédio de ponta cabeça. Basta acreditar nos efeitos positivos.
Triste? Lembre-se: é assim com todo mundo (e muito, mas mais intenso com os depressivos). Tentar encarar as adversidades ainda é essencial para sair mais forte da crise.
“Eu detestava estar deprimido, mas foi também na depressão que aprendi os limites do meu próprio terreno, a plena extensão da