Depressão
FERNANDA TEIXEIRA RIBEIRO
“...depressão será o problema de saúde pública mais comum no mundo em menos de 20 anos; 350 milhões de pessoas de todas as idades sofrem com o transtorno no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) [...] , a depressão é vista como resultado da combinação de risco ambientais, como valores culturais e experiências emocionais.”
“Seria muito simples pensar a depressão apenas como resultado da maior ou menor oferta de neurotransmissores. É mais correto relacioná-la à interação desses agentes químicos – serotonina, dopamina, glutamato e tantos outros.”
“A depressão se distingue da tristeza pela duração de seus sinais e pelo contexto em que ocorre”
“Humor depressivo por mais de duas semanas, incapacidade de sentir qualquer prazer, tendência a sobrevalorizar eventos negativos são alguns dos sinais emocionais. Também há sintomas físicos como problemas de sono, falta de apetite e dores difusas”
“... pessoas com sintomas depressivos procuram atendimento médico sete vezes mais que quem não tem distúrbio, segundo a OMS...”
“A literatura médica, sugere que noradrenalina, neurotransmissos envolvido na regulação do humor, do ciclo de sono e na resposta de estresse, desencadeia eventos em cascata, que se manifestam em ansiedade, no inicio e, depois, em depressão. Mais de 60% dos episódios depressivos são precedidos por quadros de ansiedade, e a insônia crônica aumenta quatro vezes o risco de depressão. Já o estresse crônico leva à diminuição do fator de proteção neural, afetando a ramificação dendrítica dos neurônios. Consequentemente há morte de células e redução do volume – atrofiamento – das regiões cerebrais”.
“... na depressão, há redução de atividade em áreas corticais, como córtex cingular anterior, área associada a funções como modulação de respostas emocionais, motivação e atenção. Em contrapartida, há maior metabolismo de áreas mais “primitivas” do cérebro, como a ínsula, relacionada à sensação