depressão
Os desafios impostos à medicina para o controle da depressão resultam da complexidade da doença, suas origens biológicas e suas causas ainda não foram completamente desvendadas, ou seja, fatores genéticos, ambientais e psicológicos que a tornam ainda mais obscura.
A depressão nunca ocorre sozinha, suas alterações metabólicas e fisiológicas sugerem uma abordagem diferente para cada caso, ela muda de aspecto de acordo com as experiências emocionais de cada pessoa. Erroneamente a depressão está associada, no senso comum, a um quadro de tristeza profunda, mas há varias formas de manifestação da doença, a saber:
Depressão clássica – onde os principais sintomas são tristeza profunda, que não passa com o tempo, irritação, perda do apetite, insônia, dores no corpo, entre outros vários sintomas;
Depressão ansiosa - cujos sintomas são acompanhados de inquietação e desconfortos;
Depressão psicótica – o indivíduo é acometido por delírios e alucinações;
Depressão pós-parto - causada por alteração hormonal, ou não hormonal, a mãe se sente triste, deprimida, podendo se agravar a situação de forma inimaginável;
Depressão sazonal - mais comum nos países nórdicos, principalmente no outono e no inverno, quando os índices de suicídio se elevam.
Quimicamente a depressão é causada por um defeito na liberação dos neurotransmissores encarregados de regular a produção de hormônios como a serotonina e a endorfina, responsáveis pelas sensações de prazer, conforto e bem estar. Em um quadro depressivo acontece uma diminuição na quantidade de neurotransmissores liberados, dessa maneira, os neurônios receptores capturam menos neurotransmissores e o sistema nervoso funciona de forma anormal. Por esse motivo os psiquiatras receitam o tratamento com o uso de medicamentos, que agem regulando os níveis de neurotransmissores, inibindo ou potencializando a emissão dos mesmos pelos neurônios, a fim de normalizar esses níveis estabilizando com isso a distribuição