Depressão pós parto
Depressão pós-parto é um estado clínico que atinge cerca de 10 a 20% das mulheres após o parto, basicamente nos primeiros seis meses.
Embora tenha um índice de casos, muitas vezes tal situação não é diagnosticada e muito menos investigada pelos profissionais da saúde.
Outro fator que dificulta o tratamento da depressão pós-parto é que seu mecanismo fisiopatológico não é totalmente esclarecido. Na literatura médica observou-se que alguns tratamentos terapêuticos , tais como psicoterapia, uso de antidepressivo e atividades físicas são bastante eficazes para o tratamento.
Todavia há uma certa dificuldade por partes de pacientes em iniciar e continuar o tratamento, em virtude de efeitos indesejáveis das medicações, ou seja, seus efeitos colaterais que afetam principalmente os lactentes. A dificuldade de acesso ao acompanhamento psicológico também se dá devido algumas mães serem muito carentes, é um grande empecilho para o tratamento da depressão pós-parto.
A utilização do medicamento a base de paroxetina no tratamento da depressão pós-parto é frequente, pois se observou uma melhora no quadro clínico das pacientes, principalmente após as primeiras duas semanas de uso.
Para uma recuperação melhor da paciente a utilização do medicamento chamado fluoxetina tem que está associada com sessões de psicoterapia.
Estudos comparando-os medicamento sertarlina e nortriptilina em 109 mulheres pacientes com depressão pós-parto durante oito semanas, evidenciou-se que neste período os sintomas minimizaram de forma expressiva , sem que houvesse efeitos colaterais nos lactentes.
Comparando o uso da paroxetina com paroxetina mais psicoterapia coginitiva-comportamental, ambas abordagens foram eficazes, sem diferenças notáveis para os tratamentos.
Outro medicamento utilizado em pacientes com depressão pós-parto foi citalopram obteve-se melhores resultados, quando este acompanhado de sessões de psicoterapia, conforme estudos