Depressão: Patologia Grave
Depressão é uma doença diagnosticável que com tratamento adequado pode levar o paciente acometido por tal ao reestabelecimento total de suas funções emocionais e físicas. Segundo Andrade et al (2013), “depressão é um caso de saúde púbica. Embora não se tenha um cálculo exato, estima-se que cerca de 30% da população sofra de depressão”.
A Depressão é uma patologia que ainda nos dias de hoje, encontra dificuldade para ser tratada e reconhecida como doença, não só por profissionais da área de saúde como também pela população em geral. Pensando nisto, muitos profissionais preocupam-se em realizar trabalhos ou campanhas para chamar a atenção tanto da comunidade em geral, como também de outros profissionais que não dão a devida importância a este transtorno. Pode-se citar a Campanha “Saia do Escuro. A depressão tem tratamento”, realizada em Portugal, pela Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental, como um exemplo desta iniciativa.
Normalmente, as pessoas tendem a confundir a depressão com alterações de humor, sendo que os seres humanos passam diariamente por oscilações decorrentes de acontecimentos cotidianos, que podem passar de uma alegria extrema a uma profunda tristeza. Essas sensações são caracteristicamente normais já que nosso organismo é minado de impulsos captados pelo olfato, tato, visão, paladar e audição, fazendo com que os neurônios transmitam estímulos gerando assim reações como resposta a estes.
Segundo Torres (2013), na depressão os neurotransmissores, substâncias químicas responsáveis pela comunicação de inúmeras células que atuam na composição do cérebro humano, passam por alguma disfunção que faz com que esta ligação não aconteça como deveria.
Os principais neurotransmissores associados à depressão são: a Acetilcolina, ajuda no controle do tônus muscular, no aprendizado, nas emoções e no desempenho sexual; Endorfina, atua como calmante natural e é responsável pelo sentimento de euforia; Dopamina, tendo