Depressão no Idoso
HIPOTESE: Mulheres sofrem mais de depressão que os homens.
OBJETIVO: Comparar entre 30 homens e mulheres na faixa etária de 65 a 70 anos na cidade de São Vicente/SP a incidência de depressão.
INTRODUÇÃO
A depressão pode ser conceituada como doença, significando uma desordem afetiva muito dolorosa, que causa uma queda no nível da autoestima, estado de humor deprimido, que pode durar semanas, meses e ou anos consecutivos (SILVA, 1999).
Também pode ser caracterizado por tristeza, pessimismo, desesperança e desprezo. Segundo Oliveira (2000), as causas da depressão podem ser divididas em três grupos de fatores psicológicos, genéticos e biológicos. As alterações biológicas ocorrem nos sistemas serotoninérgicos e nora-adrenérgicos ao nível do sistema nervoso central, existindo evidências de déficit serotoninérgicos na depressão quanto ao avanço da idade.
O idoso é submetido a acontecimentos de perdas como em nenhuma outra etapa do ciclo de vida. Após a aposentadoria, pode-se encontrar em uma situação financeira ruim que pode resultar em declínio social. (apud STOPPE; LOUZÃ, 1999, p. 45)
Percebe-se uma redução da mobilidade e da capacidade de entender o ambiente em virtude de uma diminuição da acuidade auditiva e visual, havendo também deterioração da saúde física e da capacidade mental, o que pode ser vivenciado pelo idoso como enfermidade.
Também, na maioria das vezes, o idoso vive sozinho depois da separação dos filhos e dos inevitáveis lutos (a morte do cônjuge, de amigos e familiares); sobre isso, Beauvoir (apud STOPPE; LOUZÃ, 1999, p. 45) comenta: “o idoso é alguém que tem muitos mortos por trás de si”.
Esta proximidade com a morte de outros, coloca o idoso diante de sua própria finitude. O filósofo William James (apud MASCARO, 1997, p. 23) fala que “o envelhecimento parece não permitir que o homem esqueça sua condição de mortal”.
Em se tratando de depressão há uma prevalência maior de casos entre pessoas idosas e constatadas