Depressão maior
Depressão maior, um dos distúrbios afetivos, é encontrada com freqüência na população, tendo maior incidência em mulheres, com caráter familiar, e apresentando episódio único ou forma recorrente. Sua identificação – nem sempre feita – reveste-se de importância, na medida em que é problema comum, sério, incapacitante e tratável.
A organização mundial da Saúde calcula que 450 milhões das pessoas que procuram serviços de saúde tenham problemas mentais e psicossociais não corretamente diagnosticados e tratados. Mesmo quando são reconhecidos, são recebem manejo adequado. Em estudo realizado em 15 cidades, pacientes com depressão maior receberam mais sedativos do que antidepressivos, embora esses se associassem a melhores desfechos em três meses de seguimento. Em média, os pacientes fizeram tratamento medicamentoso por 11 semanas, e um quarto deles, por menos de um mês. Cerca de dois terços dos pacientes tratados ainda tinham o diagnóstico de doença mental um ano mais tarde, a metade do quais, aproximadamente, tendo depressão maior.
DESENVOLVIMENTO
O QUE É DEPRESSÃO MAIOR?
Depressão maior é um distúrbio afetivo frequente, sério, incapacitante e tratável, que apesar dos indícios mostrarem que atingem mais mulheres, podem também ocorrer em homens, crianças e idosos, muitas das vezes confundida com a TEPT (transtorno de estresse pós-traumático) apesar de alguns estudos dizerem que as duas patologias estão correlacionadas,a natureza dessa relação é complexa e suas variáveis devem ser examinadas caso a caso. Podemos então dizer, na linguagem neurológica que a depressão maior é a falta ou a deficiência de neurotransmissores (NT), que são moléculas que levam o impulso nervoso entre um Neurônio e outro. Os NT mais importantes são: Serotonina, Noradrenalina, Dopamina, Acetilcolina GABA e Orexina ou Hipocretina. A depressão manifesta-se quando determinados sistemas de transmissão entre as células do cérebro, ou seja, os