Depressão em Idosos

DEPRESSÃO EM IDOSOS
A depressão é uma doença mental caracterizada por uma tristeza profunda sem nenhum motivo especifico para justificar tal sofrimento, acarretando diretamente no padrão de vida dos sujeitos, levando-os a perda de prazeres por coisas ou situações anteriormente agradáveis bem como implicar nos relacionamentos interpessoais, além de desenvolver uma série sintomas fisiológicos, dentre eles hipersonia ou insônia, aumento ou perda do apetite, fadiga elevada, perda de energia, entre outros.
Atualmente essa patologia vem aumentando gradativamente entre os principais distúrbios psiquiátricos. Considerando esses avanços a OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que até 2020 a depressão seja a segunda causa de incapacitação em países desenvolvidos e a primeira nos países em desenvolvimento. As taxas de prevalência de depressão geriátrica diferem consideravelmente, dependendo da definição de depressão, do critério diagnóstico e da população de interesse, sendo mais altas onde comorbidades com doenças físicas são mais comuns. As estimativas de prevalência de todas as formas de depressão geriátrica são mais altas nos pacientes institucionalizados intactos cognitivamente (cerca de 60%), intermediárias nos pacientes com doenças crônicas hospitalizados ou em unidades de atenção primária (cerca de 25%) e mais baixas nos residentes na comunidade (cerca de 10%).
A depressão em idosos apresenta uma alta prevalência e se caracteriza por um elevado grau de sofrimento, morbidade e mortalidade elevado e prognóstico desfavorável associado à diminuição da qualidade de vida. Não há uma explicação especifica para o surgimento da depressão em idosos, as causas são multifatoriais, que se configuram dentro de um conjunto amplo de componentes onde atuam fatores genéticos, eventos vitais, como luto e abandono, e doenças incapacitantes, entre outros. Vale salientar que a depressão nos idosos surge por conta de perda da qualidade de vida associada ao isolamento social e ao