depressao
-INTRODUÇÃO:
Embora a depressão seja considerada por muitos o “mal do século”, evidências existem apontando sua ocorrência há milênios. Era descrita desde a Antiguidade como uma “tristeza profunda”, caracterizada como um algo desapego da própria vida, medo exagerado e apatia.
Atualmente a depressão ainda carece de definições precisas até por conta da diversidade de causas e sintomas que a envolvem. Entretanto, seu tratamento vem sendo largamente estudado para que seja encontrada uma terapêutica capaz de senão curar, estabilizar o quadro e proporcionar uma vida melhor.
A NEUROCIÊNCIA E A PSICOLOGIA
A fisiologia cerebral tem sido estudada desde o fim da Idade Média. Hoje conhecemos suas divisões e seus sistemas de funcionamento, (sistema nervoso central e periférico), identificamos os neurônios e os neurotransmissores e seus processos químicos e físicos. A partir destes estudos aconteceram desenvolvimentos importantes na farmacologia com medicamentos que agem neste sistema. Tudo ainda se encontra como tratamentos paliativos que atuam nos hormônios, ora deficientes, outras exageradas e na maioria das vezes a não comunicação entre um neurônio e outros.
Em suma, há a necessidade de definir as causas, o cenário da ocorrência e o que pode ter levado a um quadro de depressão. Nesta etapa, a Psicologia é fundamental para entender razões, objetivos e cenários que levaram ao problema.
Entre algumas conclusões, destacam-se a ocorrência de quadro depressivo após um trauma psicológico como resultado de algum acontecimento, de uma experiência de dor e sofrimento emocional ou físico. Estes eventos podem levar a um estresse profundo e intenso, envolvendo mudanças físicas no cérebro e afetando o comportamento e o pensamento de uma pessoa que fará de tudo para evitar que mesmo possa vir a acontecer novamente, levando-a ao medo, pânico, isolamento e muitos outros a depender dos motivos iniciais.
Há uma linha de pesquisa que aponta aspectos hereditários que