depressao
Entre os fatores de risco à depressão em adolescentes estão o sexo feminino, a baixa escolaridade dos pais e o baixo status socioeconômico, caracterizados como indicadores socioculturais, com implicações nas relações afetivas do adolescente, nos seus valores, atitudes e crenças, interferindo no seu desenvolvimento e impactando, inclusive, a rede de apoio e suporte social. Existe uma prevalência maior nas adolescentes devido às mudanças e maturações neuroendócrinas, o efeito indireto das implicações sociais e emocionais ocasionadas pelas mudanças físicas que acompanham a puberdade, e a adolescência se tornou importante para o estudo do transtorno depressivo, pois sua prevalência é mais elevada nesse período da vida, chegando a 20%. É uma fase em que comportamentos de risco fortemente relacionados à depressão são frequentes, a exemplo da gravidez e do uso de drogas. A recorrência dos sintomas depressivos na vida adulta é flagrante.
Alguns fatores familiares ocorridos durante o desenvolvimento têm sido também investigados como a privação de um ou ambos os pais por separação ou abandono, doenças, mudanças de moradia, problemas maternos de