Depressao Infantil

1. Introdução

O presente trabalho tem como objetivo identificar os principais fatores que levam uma criança ao adoecimento e como podem influenciar na vida da mesma. Escolhi esse tema por me chamar bastante atenção o fato de uma criança chegar a ter uma depressão e para despertar interesse nas pessoas que acham que um ser tão pequeno e frágil não tem a possibilidade de acarretar certas doenças de adultos.
São vários os sintomas que acusam o adoecimento da criança, se diferem dos do adulto, entre eles os que mais se destacam são hiperatividade, enurese, agressividade, sentimento de culpa, ansiedade e insônia. Aproximadamente em 1621 foram feitas as primeiras descobertas sobre a depressão infantil, o ano em que alguns autores descrevem a melancolia infantil como sendo parte desse adoecimento. No ano de 1970 os estudos foram mais aprofundados e foi ai que realmente se descobriu a depressão na infância e adolescência. (BARBOSA; LUCENA 1995)
Crianças que tendem a ter um maior risco de adoecimento são aquelas cujos pais cuidam em excesso, as que são únicas e de repente descobrem que vão ter um irmãozinho e pensam que vão ficar excluídos por isso, ou até mesmo, se a mãe teve depressão pós-parto pode acarretar no adoecimento tardio de uma criança. A família é um fator de grande porte na vida da criança, uma boa convivência é importante para o não adoecimento, o cuidado, sem impedir que a criança viva, dar direito a ela de fazer suas escolhas e intensificar suas experiências de vida.
O diagnóstico desse adoecimento é algo muito delicado para o profissional, Calderaro e Carvalho (2005) destacam que esses sintomas aparecem de forma oculta, são sinais variados e que não aparecem todos de uma só vez, essas crianças tendem a se envolver facilmente em atividades conflitivas e perigosas para que dessa forma possam passar para o adulto que algo de errado está acontecendo com ela, mas isso não quer dizer que somente as crianças mais quietas e caladas são a únicas vítimas.