Depreciação e Exaustão na Pecuária
Depreciação
No caso dos reprodutores (touros e vacas), animais de trabalho, tendo em vista que se trata também de Ativo Tangível, de vida útil limitada, que perde o poder produção ao longo do tempo, as deduções dos valores são também denominadas Depreciação.
No período de crescimento do gado destinado à reprodução não haverá depreciação. A vida útil do rebanho de reprodução, para efeito de depreciação, será contada a partir do momento em que estiver em condições de reprodução (estado adulto). O animal, durante o período de reprodução, principalmente o touro, tende a atingir um estágio máximo de eficiência para, a seguir, iniciar o processo de declínio, até perder a sua capacidade de produção.
O ideal seria detectar o início do processo de declínio para que seja iniciada a depreciação, mas, devido à dificuldade de se detectar esse estágio, inicia-se a depreciação quando o animal estiver apto para a reprodução.
A vida útil dos animais varia muito em função da raça, do clima, do manejo e oscilam de quatro a dez anos.
Estatisticamente, os prazos médios de vida útil dos bovinos, são os seguintes:
Reprodutor mestiço
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Cinco anos
Matriz (vaca) mestiça
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Sete anos
Reprodutor puro
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Oito anos
Matriz (vaca) pura
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Dez anos
O médico veterinário é a pessoa mais indicada para determinar a vida útil do gado reprodutor.
Outro aspecto importante para a determinação da depreciação bovina é o valor residual do animal correspondente ao seu peso multiplicado pelo preço da arroba de carne, por ocasião de sua venda para o frigorífico, após castrado e engordado para abate, prática adotada por pecuaristas quando o animal não é mais utilizado para reprodução.
Em alguns casos o touro não serve para monta, mas ainda é útil para a produção de sêmen (inseminação artificial) não sendo, portanto descartado de imediato para a venda ao frigorífico. O período de captação do sêmen também será considerado como