Depreciação Acelerada
Resumo: Gestores de empresas devem tomar decisões baseadas em custos incrementais e benefícios associados com diferentes alternativas de investimento. O mecanismo de depreciação merece grande atenção, pois pode atenuar a carga fiscal sobre empresas e desonerar investimentos em máquinas e equipamentos. A depreciação consiste em uma dedução sobre o retorno de um investimento, implicando em uma menor base de tributação. A depreciação acelerada atua como um redutor ainda maior sobre a base de cálculo do imposto e consequentemente na redução do imposto a pagar. Um sistema de tributação de renda deve levar em conta a amortização do custo do capital durável de forma a permitir uma rápida recuperação do investimento em capital. Os métodos mais comuns empregados para lidar com essa distorção são: Depreciação em linha e o método de depreciação com saldo declinante. A depreciação acelerada assume uma concentração dos incentivos resultantes da depreciação nos primeiros anos da vida útil do ativo. O objetivo da depreciação acelerada é refletir a perda de valor econômico de um ativo e desta forma, oferecer uma vantagem fiscal ao novo investimento. O método mais simples de depreciação acelerada é o de aplicar um multiplicador às deduções normais por depreciação. A depreciação acelerada identifica três formas de influência sobre as decisões de investimento: Redução do risco e da incerteza do investimento; elevação da disponibilidade de recursos para a empresa e alteração do grau de paciência dos investidores. O potencial da depreciação acelerada como mecanismo de incentivo ao investimento é maior em economias com ambiente corporativo desenvolvido. Quanto mais rápida for à depreciação de um bem de capital, menores serão os fluxos de caixa. Entre os fatores específicos que afetam a efetividade da depreciação acelerada como incentivadora de investimentos em capital, destacam-se: A carga tributária sobre as empresas, capacidade de absorção de deduções,