Depois da Nação-estado, o quê
Conceito na moda;
Caráter indeterminado, indisciplinado e de autopropulsão dos assuntos mundiais; a ausência de um centro, de um painel de controle de uma comissão diretora, de um gabinete administrativo – nova desordem mudial;
Refere-se aos efeitos globais, notoriamente imprevistos, e não às iniciativas e empreendimentos globas.
Universalização:
Outrora constitutiva do discurso moderno sobre as questões mundiais mas agora caída em desuso;
Transmitia a esperança, a intenção e a determinação de se produzir ordem – ordem universal;
Foi cunhada com a maré montante dos recursos das potências modernas e das ambições intelectuais modernas;
Vontade de tornar o mundo diferente e melhor;
Intenção de tornar semelhante as condições de vida de todos, ou até mesmo, torná-las iguais.
A globalização não diz respeito ao que todos nós desejamos ou queremos fazer, mas sim ao que está acontecendo a todos nós – vasta “terra de ninguém”.
Explicação: crescente experiência da fraqueza, mesmo da impotência, dos agentes ordenadores abituais, tidos como seguros.
“Estado”
Conceito antigo: agente que reivindicava o direito legítimo de e se gabava ds recursos suficientes para estabelecer e impor as regras e normas que ditavam o rumo dos negócios num certo território;
Atualmente: “Estado territorial” – pleonasmo;
Max Weber: agente que reivindica o monopóliodos meios de coerção e do uso deles em seu território soberano.
“Separação do poder social em relação à coletividade” não foi de forma alguma um acontecimento casual.
Estabelecimento de qualquer estado soberano exigia em regra a supressão das ambições de formação de um Estado por muitas populações menores.
Cenário global: teatro da coexisntência e da competição entre grupos de Estados e não entre os próprios Estados.
Atualmente, para preservar a sua capacidade de preservar a lei e a ordem, os Estados tiveram que buscar alianças e entregar voluntariamente pedaços cada vez maiores de