dependência sobre discursão
Pelo crescimento generalizado do uso do crack, principalmente nos grandes centros brasileiros, em lugares vulgarmente chamados de cracolândia, tornou-se necessária uma medida mais enérgica por parte do governo, com a criação em 2001, de uma lei que permite a internação compulsória do usuário.
Tal lei gerou um grande impacto e com ela trouxe debate sobre os pros e contras a internação compulsória. Os que se mantem contra tal medida, alegam o fato de não ocorrer um respeito aos direitos humanos, a vontade do individuo e de que medidas ditas milagrosas e magicas, por serem imediatistas e não contar com a consciência ou vontade do usuário pode não ser tão eficaz quanto um investimento de longo prazo que leva em conta politicas públicas.
No entanto, tais opositores se esquecem que dependendo do grau de dependência não é possível esperar consciência da necessidade do tratamento, pois a sua maior preocupação é com a satisfação imediata de seu vicio, trazendo consequências não só para sua vida, mas também para a família, assim como para a sociedade com o aumento da violência, na ânsia de se satisfazer não medem as consequências, podendo praticar de pequenos delitos até coisas mais graves.
Levando-se em conta ainda que o viciado ao ser internado traz um pouco de tranquilidade a família que já se encontra cansada de tal situação, sendo a internação uma tabua de salvação pois garante esperança de uma recuperação, de uma solução para o problema, até mesmo uma tranquilidade de saber onde ele está, pois a casos de viciados que ficam dias sem dar noticia.
Tomando tais fatos podemos perceber que essa medida dita imediatista tem uma melhor condição de gerar resultados, visto que eles não serão simplesmente jogados em uma clinica, mas sim tratados com acompanhamento adequado e a medida que for ocorrendo a desintoxicação será mais fácil lidar com um tratamento mais humanitário, como sugerido pelos que acham que deve ser respeitada a vontade do