DEPENDENCIA QUÍMICA
Podemos caracterizar a dependência química a partir de algumas características, dentre elas estão: A compulsão para busca, compulsão para a busca e obtenção da droga, perda do controle em limitar esse consumo e a emergência de estados emocionais negativos, como por exemplo (disforia, ansiedade e irritabilidade. Essas características são observadas a partir do momento em que os sujeito que se encontram em um estado de dependência não conseguem ter acesso a essas drogas, podemos chamar então que o sujeito se encontra em estado de abstinência. No decorrer dos anos, alguns cientistas começam a afirmar que as características dos sujeitos que são dependentes químicos podem ser explicadas através de uma pré-disposição neurobiológica, no que diz respeito ao desencadeamento e na manutenção dos sintomas relacionados ao uso das drogas.
As causas da dependência esta associada também fatores variáveis, com o reforço de aspectos genéticos, psicossociais e ambientais. Via de regra, a maior parcela das drogas atuam na mesma via de circuitos neuronais, o qual têm uma relevância fundamental para o que é chamado de recompensa cerebral. Diversas teorias foram criadas entre os séculos XIX e XX, na tentativa de explicar tais comportamentos, entretanto nenhuma delas conseguiu abranger todos os aspectos psicológicos e neurobiológicos para explicar os fatores da dependência. Foi então que surgiu uma teoria alternativa, a teoria do reforço, a qual explicava através de testes com animais, utilizando conceitos da psicologia e da psiquiatria. Foi descoberto que através de estimulações no cérebro dos roedores utilizados no experimento, os pesquisadores conseguiram estimular sensações de recompensa e motivação e descobrir quais as regiões cerebrais que eram afetadas.
SISTEMA DE RECOMPENSA CEREBRAL
Nos humanos as área que é afetada é a tegmentar ventral, a qual se comunica por neurônios dopaminérgicos ao nucleus acumbens, tal ligação costuma ser o