Dependencia Quimica
Dependência química é uma situação na qual a pessoa desenvolve uma relação de escravidão com substâncias psicoativas que alteram o estado de humor.
É considerada pela OMS como uma doença primária, não é conseqüência de outra doença ou situação; progressiva, evolui de acordo com a freqüência do uso; fatal, leva à morte; crônica, não tem cura; porém, tratável, pode-se chegar a interrupção do uso do químico.
É uma doença que destrói a vítima física, emocional, mental e espiritualmente. As células adaptam-se aos altos níveis da droga e a partir daí, só começam a funcionar normalmente quando ela está presente. O organismo passa a precisar da droga.
O principal indicador da dependência é a perda do controle do uso. O tempo de progressão da doença pode variar de pessoa para pessoa, mas as fases de progressão serão as mesmas e o dependente desenvolverá uma série previsível de sintomas progressivos e/ou interrelacionados.
A origem da dependência é multifatorial. Fala-se da predisposição do indivíduo, como referência ao fator genético, e dessa forma o dependente livra-se do estigma de delinqüente. Não se trataria, portanto, do desejo de consumir drogas, mas da impossibilidade de não consumi-las.
No 1º estágio é muito difícil distinguir a dependência da não dependência porque existem poucos sintomas objetivos e subjetivos. O organismo porém está mudando e se adaptando à ingestão regular do químico. O sintoma principal do primeiro estágio da DQ é um aumento da tolerância. Isto significa que as pessoas que estão desenvolvendo a dependência, podem, geralmente, usar cada vez maiores quantidades sem ficarem intoxicadas e sem sofrerem conseqüências danosas pelo uso. Para estas pessoas é difícil reconhecer que são dependentes, pois consideram poder controlar o seu uso. Assim, o primeiro sinal de aviso, a tolerância opõe-se ao diagnóstico precoce. Enquanto muitas doenças criam prejuízos imediatos no funcionamento