Dentro de um programa de trainee
Eu escolhi esse tema pois ainda faço parte de um programa de Trainee e é um tema que está muito em foco nas empresas e para os estudantes que estão saindo da universidade. No final de 2007, quando estava terminando a graduação, me inscrevi em diversos processos, mesmo não conhecendo a empresa, apenas porque era um programa de trainee. Como participei de muitos, acabei entrando em um. O programa tinha duração de 1 ano e depois seria alocado em uma área específica. Durante o job rotation, passei por diversas áreas que eram consideradas “core” da empresa e que deveriam receber o trainee. Muitas dessas áreas nem sabiam que eu estaria chegando para uma integração, que era somente o que eu poderia fazer, eu não podia participar da rotina. No final do programa deveria entregar um projeto de conclusão do programa, alguma melhoria ou processo que fosse identificado durante o job rotation. A primeira área que passei foi pelo Comercial, confesso que foi a melhor área em função do diretor ser o meu tutor durante o programa, conheci toda a rotina, desde a prospecção de clientes até o processo interno de venda. Foi a área com a qual tive mais afinidade. A próxima parte do job rotation era em Sumaré, onde começou todo o problema. A empresa não queria pagar por nenhum custo, ou seja, despesas com alimentação, transporte e moradia. Foi um impasse que confesso nunca tinha passado antes, o argumento para não pagarem era que o trainee deveria ter mobilidade dentro do Estado e que eles não pagariam as despesas dentro do mesmo estado, nunca tinha ouvido nada parecido. Adotei uma postura de que não iria pagar essas despesas, conversei com meu tutor sobre isso e ele concordou comigo. No final de tudo isso, consegui negociar o hotel apenas, precisei pagar as despesas de combustível e alimentação no meu próprio bolso. Senão bastasse tudo isso, em muitas dessas atividades, ficava várias vezes sem atividade, o que gerava um