dentro da concepcao de ensino
Quanto à periodização, Caimi acredita ser esta uma das mais complexas tarefas que se impõe ao historiador, o que aponta para três possibilidades principais: o da cronologia linear, de acordo com os modos de produção e o ensino por eixos temáticos. Mais uma vez o texto tende a apoiar a última proposta oferecida.
Para a autora o os livros didáticos ainda estão muito tímidos na abordagens dos objetos, deixando temas sociais ainda ausentes do livro. Novos enfoques (negros, homossexuais, mulheres, analfabetos, pobres, crianças, etc.) devem ser abordados com seriedade sócio histórica, e a fonte bibliográfica deve ser coerente com o que o autor se propõe. Também devem explorar fontes pouco exploradas na produção didática, como revistas, jornais e outras que estejam próximas ao próprio aluno, ampliando as “possibilidades de leitura histórica (4)” através destas novas fontes.
Quanto ao autor ao tratar do sujeito histórico, o que se apresenta como maior questão a ser modificada é que geralmente quem produz o livro didático “faz a crítica ao vencedor e omite a história do vencido, destrói alguns mitos e não recupera a experiência das minorias excluídas da história”.
A obra é conclusiva a muito clara quanto às tendências dos autores e se apresenta como um texto de importância a historiadores e professores de história que queiram se dedicar à produção de livros didático