Densitometria óssea
DENSIOMETRIA ÓSSEA
A densiometria óssea é um método de imagem utilizado no auxilio diagnostico de alterações da massa óssea.
A técnica utilizada denomina-se Duo – Energética (fótons de energia diferente) que permite a diferenciação das densidades das estruturas ósseas e do tecido mole adjacente. A partir da relação desses dados e com a ajuda do computador, calcula-se a densidade mineral óssea .
As estruturas do colo do fêmur e da coluna lombar por serem os locais mais sujeitos a fraturas. As principais ocorrências da perca da massa óssea estão relacionadas com a menopausa, o sedentarismo, a gestação, doenças crônicas de infância, erros nutricionais e devido ao uso de alguns medicamentos.
A densiometria seriada permite o estudo da progressão da doença, o prognostico de áreas sujeitas a fraturas e a avaliação do tratamento que incluem medidas higieno dietéticas e medicamentosas.
A perda da massa óssea e suas conseqüências tem enorme repercussão sócio econômica, configurando-se como uma das patologias que mais envolve gastos pelos sistemas de saúde.
Densiometria Óssea: Aspectos Técnicos e Interpretação
A interpretação dos resultados da densiometria duo-energética deve ser realizada em função do pico de massa óssea ideal, atingido no final do desenvolvimento ósseo e em função da perda fisiológica de massa óssea associada à menopausa e ao envelhecimento (13).
O BMD representa a densidade de área em valores absolutos (g/cm2), para uma região de interesse. O BMD é o indicador clínico chave do status esquelético do paciente, sendo plotado num gráfico de referência, em função da sua idade.
Assim sendo, os valores de BMD vertebral, femoral e do esqueleto podem ser comparados com o pico de massa óssea esperado para indivíduos de 20-40 anos de idade, do mesmo sexo e raça. A comparação com essa população jovem é importante, pois, à medida que o BMD diminui, observa-se um aumento no risco de fratura, independentemente da idade do paciente; além