densitometria óssea
A Densitometria Óssea é um exame de imagem que avalia com precisão e rapidez, a densidade mineral óssea comparada com padrões pré-estabelecidos para a idade e sexo, para o diagnóstico de osteoporose, também pode ser utilizada para medir a gordura e massa corporal.
Estima-se que 44 milhões de pessoas são afetadas por osteoporose, sendo que aproximadamente 10 milhões possuem a doença e 34 milhões estão com risco de desenvolvê-la. Entre os 10 milhões, cerca de 8 milhões são mulheres e 2 milhões são homens. A doença não afeta somente pessoas com mais idade, pode também, dependendo das condições metabólicas afetar pessoas mais novas.
A Densitometria Óssea foi desenvolvida por John Cameron e James Sorenson em 1963. O primeiro Densitômetro comercial da história foi desenvolvido na Universidade de Wisconsin – Madison USA em 1972, sob a tutela de Richard B. Mazess, Ph. D. fundador da Lunar Corporation. O aparelho foi trazido para o Brasil apenas em 1989.
EQUIPAMENTOS PRINCIPAIS
Antes do desenvolvimento de métodos de Densitometria óssea, as radiografias padrões da coluna lombar eram avaliadas para detectar alterações visíveis dentro da densidade óssea.
O primeiro aparelho desenvolvido possuía apenas um feixe de energia, devido a isso não identificava partes moles, como, gorduras e músculos, somente parte óssea.
No início dos anos 80 foi desenvolvido o DPA (Dual Energy Photon Absorptiometry). Este aparelho possui 2 feixes de energia, com isso possibilitando quantificar a medida óssea da coluna lombar e fêmur.
Em 1987 foi desenvolvido um novo aparelho substituindo a fonte de gadolinium por um tubo de raio x, desenvolvendo assim o Dexa ou DXA (Dual Energy X – Rays Absorptiometry). Com esse aparelho passou-se a medir mais partes além da coluna lombar e o fêmur. Esse aparelho de dupla emissão de fonte de raios x, é uma técnica considerada padrão-ouro para a medida da massa óssea, sendo um importante meio não invasivo para avaliação de um