Densitometria óssea
A densitometria óssea é o método de diagnóstico que avalia o grau de mineralização óssea do esqueleto ou dos segmentos do esqueleto e, os seus resultados são comparados com a densidade mineral óssea (DMO) da média populacional. O estudo por segmentos é mais freqüente, sendo comum à avaliação da densidade óssea da coluna lombar e do quadril direito.
A densidade mineral óssea é expressa em glcm2 e representa a massa de cálcio expressa em gramas em uma área de 1 centímetro quadrado de tecido. Os valores obtidos junto à população e que representam a média populacional são importantes para as conclusões diagnósticas do médico. Esses valores precisam ser significativos, e isto requer cuidados na amostragem. Os valores precisam ainda estar distribuídos por faixa etária, peso e considerar as características regionais da população. No
Brasil os valores DMO da população estão relativamente bem definidos para as mulheres. O referencial para os indivíduos do sexo masculino ainda é feito com base nos valores da população americana. A quantidade de exames realizados em homens no Brasil ainda é muito baixa para se traçar um perfil confiável da média populacional.
O exame de densitometria está especialmente indicado na avaliação da osteoporose, estado em que os ossos perdem cálcio, na osteopenia, estado em que ocorre redução do número de
Osteócitos no tecido ósseo e nas patologias em que está presente hipercalcificação. A osteoporose é uma doença silenciosa que se caracteriza pela perda gradual e progressiva de massa óssea com comprometimento da resistência dos ossos, tornando os mais frágeis e mais propensos às fraturas.
Pode manifestar-se sem etiologia definida ou de forma secundária associada a outras doenças.
Hipotireoidismo, insuficiência renal, hepática, mielomatose, anemia e imobilizações prolongadas, são situações que podem desencadear estado de osteoporose. As mulheres na menopausa e os homens que se encontram acima de 60 anos