Densitometria óssea
Profª. Patrícia Grisi
INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas, a osteoporose foi amplamente reconhecida como um importante problema de saúde pública. E a doença ósseo-metabólica mais comum, afetando pelo menos 30% de todas as mulheres na pós-menopausa.
À diminuição da massa óssea associada à osteoporose é a principal responsável pela alta incidência de fraturas em mulheres na pós-menopausa e nos idosos de ambos os sexos. Nos E.U.A, ocorrem anualmente cerca 5s 00.000 fraturas vertebrais e 250.000 fraturas de colo de fêmur devido a osteoporose. As fraturas femorais são as mais graves, fatais em 12 - 20% dos casos precipitam tratamento em longo prazo em metade daqueles que sobrevivem, com custos estimados em US$ 7 A 10 bilhões anuais. Nesse sentido, muitos esforços têm sido concentrados a se evitar e/ou diminuir esse ônus para o paciente e para a sociedade; o resultado dessa mobilização da comunidade cientifica levou a uma melhor compressão da fisiopatologia da osteoporose, assim como, a progressos significativos nas formas de diagnósticos precoce e tratamento da doença.
Até o momento, a melhor forma de se evitar as complicações resultantes da osteoporose é o diagnóstico precoce da perda de massa óssea vários estudos têm mostrado que quanto mais cedo essa perda for identificada e tratada, melhores serão resultados a longo prazo em termos de parada do processo ou de ganho substancial de massa óssea. Nem todas as mulheres na pós-menopausa apresentam diminuição acentuada da massa óssea. Estima-se que, em cerca de 1/3 de todas as mulheres na pós-menopausa, a diminuição da massa óssea atinja rapidamente os dos níveis do limiar de fratura. Ocorre que, devido a sua natureza insidiosa, a falta de sintomatologia clínica antes de ocorrerem fraturas e à ausência de marcadores clínicos e laboratoriais específicos, o diagnóstico desta doença é quase impossível, sem o auxílio das técnicas desenvolvidas nas últimas duas décadas. O desafio do médico