Densidade e crescimento da população
A população, um nível de organização em biologia, é conceituada como sendo o conjunto de indivíduos de uma mesma espécie, habitando uma mesma área geográfica. Conforme as particularidades de cada espécie (aspectos nutricionais, reprodutivos), associadas aos fatores ecológicos do ambiente em um determinado intervalo de tempo, é possível acompanhar as variações dinâmicas (aumento ou diminuição) do contingente das populações.
Evolutivamente elas surgem, crescem e tendem a se estabilizar, permanecendo em equilíbrio no ecossistema (em sua biocenose). Contudo, também sujeitas a um gradativo ou severo declínio quanto à quantidade de espécimes, podem ter existência comprometida por uma iminente ameaça de extinção, decorrentes a pressões naturais ou interferência humana.
Dessa forma, critérios como a taxa de crescimento − Número absoluto ou relativo de indivíduos por unidade de tempo − e a densidade populacional − Número de indivíduos de uma espécie por unidade de área ou volume − e seus fatores reguladores (taxa de natalidade, mortalidade, imigração e emigração), são utilizados como indicativos da dinâmica populacional.
Taxa de natalidade → número de nascidos vivos por unidade de área e tempo;
Taxa de mortalidade → número de óbitos por unidade de área e tempo;
Taxa de imigração → número de indivíduos advindos de outras áreas, passando a ser integrantes de uma população pré-determinada;
Taxa de emigração → número de indivíduos que deixam uma população.
Mantida as eventualidades entre esses fatores é possível a seguinte análise: tanto a natalidade quanto a imigração são índices diretamente proporcionais à densidade, induzindo o seu aumento, enquanto a mortalidade e a emigração são índices inversamente proporcionais à densidade, provocando sua diminuição.
Portanto, uma população, de forma geral, se caracteriza pelo:
Crescimento – quando a soma da natalidade e imigração supera a mortalidade e a emigração;
Declínio