Dengue
Confirmada a doença, é interessante que o paciente evite ser picado novamente, reduzindo a possibilidade de novos mosquitos e pessoas serem portadores do vírus da dengue. O uso de repelentes, mosquiteiros, telas e vaporizadores elétricos; pode ajudar nesse sentido.
Não existem vacinas que previnam essa doença. Por esse motivo, as ações de controle da dengue são feitas com base no controle do mosquito transmissor. A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), por exemplo, envia a todos os estados larvicidas e inseticidas capazes de destruir larvas e mosquitos adultos. Os inseticidas são lançados por meio das máquinas de nebulização; e os larvicidas, utilizados pelos agentes de saúde em residências e outros locais que podem acumular água parada. Como tais medidas podem provocar a resistência dos mosquitos aos produtos, é importante que essa não seja a única medida adotada.
Já que as fêmeas desovam em água limpa e parada, todos os locais possíveis de se acumular esse solvente devem ser eliminados ou protegidos, sendo necessário, portanto, o engajamento de toda a população. Vale lembrar que os ovos são muito resistentes, sendo necessário, dessa forma, além de eliminar a água, lavar os recipientes esvaziados.
Medidas a adotar:
- Tampar reservatórios de água, como cisternas, tanques e fossas;
- Armazenar garrafas com o bico voltado para baixo;
- Remover o lixo e entulhos, armazenando-os em recipientes adequados e depois os destinando à coleta;
- Colocar larvicidas em recipientes, como pratinhos de plantas. A borra de café (duas colheres para cada copo de água) é bastante eficaz, sendo necessário repô-la a cada uma semana, após lavá-los com bucha;
- Abrir portas e janelas quando a nebulização estiver sendo feita em sua rua;
- Nunca deixar de atender em sua casa o agente de saúde.
O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:
A automedicação pode ter efeitos