Dengue no Brasil
No ano de 1996, o Ministério da Saúde, propôs o Programa de Erradicação do Aedes aegypti (PEAa). Ao longo da prática do projeto observou-se a inviabilidade técnica na erradicação no curto e médio prazo. O PEAa, mesmo não obtivendo sucesso em seus objetivos, foi reconhecido por propor necessidades de atuação multissetorial e prever um modelo descentralizado de extermínio da doença, se espalhando a tarefa pelas esferas de governo: Federal, Estadual e Municipal.
O grande problema para combater o mosquito transmissor da doença, é que sua reprodução ocorre em qualquer recipiente utilizado para armazenar água, tanto em áreas ensolaradas quanto em áreas sombrias.
A ação mais simples da prevenção da doença, é evitar o nascimento do mosquito, já que não existe vacina nem medicamento que combatem a dengue. Então, a medida a ser tomada é eliminar os ambientes de fácil reprodução do mosquito, onde tem água parada.
Para ter-se uma ideia de como o mosquito é de rápida proliferação, um inseto com 45 dias de vida, pode contaminar 300 pessoas. Por isso, a indicação é manter recipientes como caixas d’água, barris, tambores, tanques e cisternas, devidamente fechados. Também não deixar água parada em locais como: vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, canaletas, blocos de cimento, urnas de cimento, folhas de plantas, tocos e bambus, buracos de árvores, além de outros locais em que a água pode ser coletada ou armazenada.
Enquanto no extermínio das larvas, foi comprovado por meio de pesquisas feitas na Universidade Estadual Paulista (UNESP) de São José do Rio Preto (SP), descobriram que a cafeína é fatal para o desenvolvimento da larva do Aedes aegypti. Foi comprovado que quanto maior for a concentração de cafeína na água parada, menor o tempo de