Demóstenes, um grande orador
Nome: Série: Professor: Disciplina: Filosofia
Demóstenes
Demóstenes (384-322 a.C.), vinha de uma família rica, mas a fortuna herdada por seus pais foi roubada por seus tutores, posteriormente, abriu processo para recuperar os bens roubados. Ganhou o processo mas não recuperou todos os bens que lhe pertenciam. Com vinte e sete anos iniciou sua carreira de orador e logo conseguiu destaque. Quando decidiu dedicar-se à oratória, submeteu-se a uma severa preparação, que moldou seu caráter inflexível: conta-se que como era gago, para superar o defeito colocava pedrinhas na boca durante os exercícios, à beira-mar. Seu primeiro feito foi quando derrotou brilhantemente ante os tribunais seu tutor Áfobo.
Durante algum tempo trabalhou como logógrafo, tendo como tarefa redigir discursos para particulares que iam defender suas próprias causas nos tribunais. Sua preocupação com o expansionismo de Filipe II da Macedônia constituiu o tema central de seus discursos mais célebres, as Filípicas, em que incentivava os concidadãos a resistirem ao invasor macedônio. Seu mais famoso discurso escrito foi Oração da coroa, contra Alexandre o Grande, sucessor de Filipe, após ter recebido dos atenienses, em reconhecimento por sua luta em defesa da liberdade, uma coroa de ouro, e ser atacado por seu inimigo Ésquines, defensor da política macedônica, que argumentou ser ilegal essa homenagem. A resposta de Demóstenes naquele discurso foi tão brilhante que Ésquines acabou exilado. Acusado de cumplicidade com Hárpalo, lugar-tenente de Alexandre que saqueara o tesouro real, Demóstenes fugiu de Atenas, mas com a morte de Alexandre o Grande, foi chamado de volta pelos atenienses e retoma suas atividades. Alia-se, então, à revolta contra Antípatro, que assumiu o trono após a morte do tirano Alexandre. Tendo falhado tal revolta, Antípatro exige a entrega dos chefes revoltosos. Demóstenes foge para o templo de Poseidon na ilha