Demócrito de abdera
Nacionalidade Grega
Ocupação Filósofo, astrônomo, matemático
Escola/tradição Atomismo (co-fundador com Leucipo)
Principais interesses Epistemologia, Matemática, Astronomia, Metafísica, Ética, Física
Idéias notáveis Atomismo mecanicista
Influências Leucipo, Melisso, Xenófanes, Parmênides, Anaxágoras, Empédocles
Influenciados Epicuro, Lucrécio
Demócrito de Abdera (em grego: Δημόκριτος, Dēmokritos, "escolhido do povo") (cerca de 460 a.C. - 370 a.C.) nasceu na cidade de Abdera (Trácia)[1], e é tradicionalmente considerado um filósofo pré-socrático. Cronologicamente é um erro, já que foi contemporâneo de Sócrates e, além disso, do ponto de vista filosófico, a maior parte de suas obras (segundo a doxografia) tratou da ética e não apenas da physis (cujo estudo caracterizava os pré-socráticos).
Demócrito foi discípulo e depois sucessor de Leucipo de Mileto. A fama de Demócrito decorre do fato de ele ter sido o maior expoente da teoria atômica ou do atomismo. De acordo com essa teoria, tudo o que existe é composto por elementos indivisíveis chamados átomos (do grego, "a", negação e "tomo", divisível. Átomo= indivisível). Não há certeza se a teoria foi concebida por ele ou por seu mestre Leucipo, e a ligação estreita entre ambos dificulta a identificação do que foi pensado por um ou por outro. Todavia, parece não haver dúvidas de ter sido Demócrito quem de fato sistematizou o pensamento e a teoria atomista. Demócrito avançou também o conceito de um universo infinito, onde existem muito outros mundos como o nosso.
Embora amplamente ignorado em Atenas durante sua vida, a obra de Demócrito foi bastante conhecida por Aristóteles, que a comentou extensivamente. É famosa a anedota de que Platão detestava tanto Demócrito que queria que todos os seus livros fossem queimados[2][3]. Há anedotas segundo as quais Demócrito ria e gargalhava de tudo e dizia que o riso torna sábio[4][5], o que o levou a ser conhecido, durante o