Demonstração dos Fluxos de Caixa
O conceito de caixa para finalidade da demonstração do fluxo de caixa é ampliado para incluir também os investimentos qualificados como equivalentes de caixa.
Conforme Garrison e Noreen (2001, p.554) os equivalentes de caixa são ativos de curto prazo líquidos, mais especificamente aplicações de curto prazo de alta liquidez que tem por objetivo remunerar recursos temporariamente ociosos. Estes recursos devem ser considerados dinheiro na elaboração da DFC.
A demonstração do fluxo de caixa tem como objetivo explicitar as atividades que causam alterações no saldo geral de caixa (incluem-se os equivalentes de caixa), ou seja, discrimina os pagamentos e recebimentos ocorridos num determinado período.
Marion (2003, p.426/427) afirma que a intitulação de demonstração do fluxo de caixa não é a mais correta, pois engloba caixa e bancos, por isso seria mais adequada a denominação de demonstração do fluxo do disponível. Completa ainda informando que é uma demonstração dinâmica e está contida no Balanço Patrimonial, o qual é uma demonstração estática. Entende-se, portanto, que mesmo o fluxo de caixa sendo um evidenciador do saldo do disponível, as transações que o afetam estão ligadas diretamente às alterações das contas contábeis do balanço patrimonial.
Afonso (1999) afirma que a informação fornecida pela demonstração de fluxos de caixa, se usada para evidenciar e informar ajuda os usuários a avaliar a geração e destruição de caixa da empresa e a analisar alternativas de investimento, evitando situação de insolvência. Com o mesmo raciocínio Matarazzo (2003, p.363) afirma que através da DFC pode-se saber se empresa foi auto-suficiente no financiamento de seu giro e qual sua capacidade de expansão com recursos próprios gerados pelas operações, indicando que a independência financeira da empresa é colocada à prova.
Com efeito, a DFC e sua análise nem sempre tiveram o tratamento que lhes é dado nos dias atuais, sua importância começou a tomar