Demonstração do Valor Adicionado
Em seus primórdios, as finanças das empresas eram consideradas como parte do estudo das Ciências Econômicas, e vêm descrevendo ao longo do tempo um processo consistente de evolução conceitual e técnica. Atualmente, a área financeira passou de uma postura mais conservadora e de absoluta aceitação dos fatos para uma posição bem mais questionadora e reveladora dos fenômenos financeiros. A identificação e o entendimento das causas de determinado comportamento operacional são fundamentais no cotexto moderno, e não somente a mensuração dos valores registrados e dos efeitos produzidos pelos fatos financeiros.
Até a crise econômica mundial de 1929/1930, observava-se uma predominância dos aspectos externos das empresas, conhecida como abordagem tradicional, onde a função financeira centrava-se preferencialmente voltados à captação de recursos.
Com o surgimento das teorias administrativas, enunciadas principalmente por Taylor, Fayol e Ford, as atividades de natureza repetitiva e sistemática da administração financeira começaram a sofrer fortes influências. A partir desses novos procedimentos administrativos advindos das teorias citadas, as empresas passaram a direcionar suas preocupações para os aspectos internos, voltados para sua estrutura organizacional.
Com a depressão econômica ocorrida em 1929/1930, o estudo das finanças corporativas começou a se preocupar também com a liquidez e solvência das empresas.
Da década de 40 até meados dos anos 50, as finanças voltaram o foco da empresa com base em decisões externas, sem dar maior destaque às decisões internas.
Na década de 50, surgiu uma visão chamada de Teoria Geral de Keynes, onde as finanças corporativas passaram a preocupar-se tanto com a alocação de recursos mais eficiente, quanto com a seleção mais adequada de suas fontes de financiamento. Dentro desse ambiente desenvolveram-se dois conceitos financeiros: retorno do investimento e